Transparência Brasil: projeto que protege políticos favorece ‘laranjas’ e ameaça sistema financeiro

Política
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fonte: portalbr7.com.br

O futuro político do presidente Jair Bolsonaro (PL) está nas mãos de sete ministros dentre os quais cinco foram indicados pelo seu antagonista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará suposto abuso de poder político, em ação que pode deixar o ex-chefe do Executivo inelegível por oito anos.

O tribunal que analisará o caso é formado por três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois escolhidos pelo presidente Lula em uma lista tríplice feita pelo STF e juristas.

A composição inclui os ministros Alexandre de Moraes, André Ramos, Benedito Gonçalves, Cármen Lúcia, Floriano de Azevedo, Kassio Nunes Marques e Raul Araújo Filho.

Entre os magistrados indicados por Lula que estarão a frente do caso está o relator das ações, Benedito Gonçalves, alçado ao STJ em 2008; Cármen Lúcia, nomeada ao STF em 2006; Raul Araújo Filho, indicado ao STJ em 2010, além de André Ramos e Floriano Azevedo, recém-chegados no TSE.

Vale lembrar que o ministro Alexandre de Moraes foi escolhido pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2017, enquanto Kassio Nunes foi indicado por Bolsonaro no ano de 2020