A Universidade Johns Hopkins causou polêmica nas redes sociais e na imprensa, depois de dar um novo significado à palavra “lésbica”. Segundo o “Glossário LGBT+” da faculdade, a pessoa que escolhe essa orientação sexual é uma “não-homem atraída por outro não-homem”. Estranhou-se o fato de a palavra “mulher” ter sido removida.
Ao responder às críticas de internautas e jornalistas, a Johns Hopkins justificou o novo significado da palavra lésbica. De acordo com a instituição, a mudança se deu para acompanhar as novas transformações de gênero, que agora abarcam os “não binários”.
Em virtude da enxurrada de críticas, inclusive da autora dos livros Harry Potter, J.K. Rowling, a universidade tirou o glossário do ar e informou que o documento está “em análise”. No Twitter, internautas acusaram a Johns Hopkins de “misoginia” e “preconceito”.
Foto: Divulgação/Flickr
“Homem: nenhuma definição necessária”, escreveu J.K. “Não-homem (anteriormente conhecido como mulher): um ser definível apenas por referência ao masculino. Uma ausência, um vácuo onde não há masculinidade.”
Megan Christin, diretora de um departamento da universidade, se manifestou a respeito. “O Glossário LGBT+ serve como uma introdução à gama de identidades e termos usados nas comunidades LGBTQ e não pretende servir como respostas definitivas sobre como todas as pessoas entendem ou usam esses termos”, disse, em nota. “Embora o glossário seja um recurso publicado no site do Escritório de Diversidade e Inclusão da Universidade Johns Hopkins, as definições não foram revisadas ou aprovadas pela direção.”