fonte: terra brasil noticias
O vereador Rubinho Nunes, representante da cidade de São Paulo, tem sido alvo de acusações por parte do site The Intercept Brasil. A publicação alega que Nunes gastou mais de 1,5 milhão de reais em emendas parlamentares para financiar festas e videoconferências. O vereador rebate as acusações e diz que todos os seus gastos parlamentares são feitos dentro da legalidade, porém, desconfia que as acusações são perseguições por ter apontado desmandos de uma ONG de esquerda.
A ONG Craco Resiste, localizada na região central de São Paulo, é objeto de controvérsia. Criada durante a gestão do ex-prefeito João Doria (2014-2018), a ONG busca promover a revitalização do centro da cidade e a internação compulsória de dependentes químicos. No entanto, suas atividades têm gerado debates acalorados.
A ONG é apoiada pelo padre Júlio Lancellotti e enfrenta investigações policiais e uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) liderada pelo vereador Rubinho Nunes. Essa CPI tem como objetivo investigar supostos abusos sexuais contra pessoas vulneráveis na região. Além disso, a ONG defende o uso indiscriminado de drogas e se opõe à internação compulsória, bem como ao combate ao tráfico na área.
Rubinho Nunes apresentou um requerimento na Câmara dos Vereadores para criar uma nova CPI, desta vez focada na chamada “Máfia da Miséria”. Essa comissão visa investigar as ONGs que atuam na região da Cracolândia, identificando suas fontes de financiamento e suas relações com o aumento da criminalidade local. No entanto, o vereador não foi contatado pelo jornalista do The Intercept Brasil para dar sua versão dos fatos.
Além das questões relacionadas à Cracolândia, Rubinho Nunes também está combatendo os chamados “pancadões”, eventos que envolvem aglomerações, música alta e consumo de drogas. Suas ações têm gerado polêmica e indignação por parte da esquerda.
Segundo o próprio Rubinho Nunes, o veículo de comunicação quer “romantizar o uso de drogas”, enquanto a população do centro de São Paulo sofre com os problemas causados pelos usuários da Cracolândia¹³. Essa situação evidencia a complexidade das políticas públicas relacionadas à segurança, saúde e assistência social na cidade.