É lamentável que, em pleno século XXI, moradores e estudantes de Epitaciolândia ainda precisem implorar por condições mínimas de infraestrutura. O cenário atual revela um retrato claro do descaso do poder público com a comunidade, que sofre diariamente para realizar o básico: ir à escola, trabalhar e voltar para casa. O problema transcende a esfera local; é uma questão humana. É inadmissível que cidadãos precisem se expor, enfrentar riscos à saúde e clamar por melhorias que deveriam ser garantidas como direito básico.
A estudante Eduarda Souza, moradora da Vila Vitória, faz um apelo em nome da comunidade da Rua Fontenelle de Castro, nº 521:
“Há algum tempo, nós moradores e estudantes temos enfrentado grandes dificuldades devido às más condições dessas ruas. Elas apresentam muitos buracos, não são pavimentadas, e por isso sofremos diariamente com poeira e lama. Muitos chegam às escolas sujos e alguns até passam mal por inalar tanta poeira durante o verão. Venho pedir o apoio das autoridades para que intervenham e realizem melhorias, garantindo um trajeto mais seguro e saudável para todos, especialmente para os estudantes.”
O clamor da população não é novo. A situação já foi exposta em reportagens de veículos de comunicação, mas a comunidade continua sem resposta. Agora, reforça-se a cobrança: é hora de o gestor reeleito ouvir, agir e honrar a confiança do povo que o colocou novamente no cargo.
A comunidade deixa claro: esta não é uma disputa política ou partidária, mas uma luta por dignidade. E a imprensa seguirá acompanhando o caso, dando voz aos moradores e exigindo soluções concretas.