Ivana Cristina
Ícones de Brasileia e Epitaciolândia
Seu nome era Reginaldo Silva Corrêa, mas todos o conheciam por Régis. Nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, mas adotou essa terra como sua. Pai da pequena Izis Eloá(o amor de sua vida), era dono de um carisma contagiante, levava sorriso e alegria por onde passava. Era coreógrafo e dançava como ninguém! Seus movimentos eram suaves, precisos e seus pés deslizavam ao som das notas musicais.
Mas, era na zumba que ele ganhava luz, seu incentivo contagiava a todos. As músicas envolviam os passos de quem praticava, passos sincronizados ou não.
No calor das noites estreladas de Brasileia, na Praça Hugo Polly, ele como um maestro, executava sua melhor aula! Um grande grupo o acompanhava. Gigante, fazia com que todos dessem o seu melhor, em movimentos agitados e precisos.
Conheci o Régis como voluntário de dança na Escola Kairala José Kairala, uma vez por semana, vinha à quadra da escola praticar aula de zumba com os professores e funcionários, no final do expediente. Todos riam, se divertiam e era um alívio ao estresse de uma semana cansativa de trabalho.
Mas, ele se foi da escola. Precisava atender um público maior e a quadra já era pequena para seu sonho gigantesco, atrair mais pessoas para uma melhor qualidade de vida. E a Praça Hugo Polly passou a ser seu palco e a cada ano atraia mais pessoas. A praça ganhava vida, ganhava colorido, ganhava risos e suor.
Em Epitaciolandia,
prestou assistência a Secretaria de Esporte e
ministrou cursos de dança.
Na Academia Galli ministrou aulas de zumba, sempre preocupado com “Corpo são, Mente sã”.
Agora, ele se foi, de forma tão repentina, como chegou em nossas vidas.
As noites na Praça Hugo Polly de Brasileia jamais serão as mesmas, sem a tua contagiante presença.
O Centro dos Idosos de Brasileia que tanto te acolheu, guardará uma eterna saudade.
Voa Régis para os braços do Pai, que aqui na terra, a justiça seja feita.
Serás sempre lembrado como pai, amigo, consultor, coreógrafo, empreendedor, professor e divulgador da Zumba em nosso município. Difícil olhar para aquele espaço na Praça Hugo Polly e não lembrar de você! Minha solidariedade aos familiares e aos alunos do Professor Régis.