fonte guiame.com.br
Uma mãe da Califórnia, nos Estados Unidos, disse que os professores recrutaram sua filha, quando estudava no sexto ano do Ensino Fundamental, para participar de um Clube de Igualdade LGBT.
“Eles plantaram a semente na cabeça dela, dizendo que ela era transgênero. E ela escondeu essas informações”, disse a mãe da menina de tinha apenas 11 anos na época e que foi identificada apenas pelas siglas AG.
Jéssica Konen acusou a Spreckels Union School District, alegando que a escola violou seus direitos parentais sob a Lei da Califórnia e a Constituição dos EUA.
A mãe está sendo representada pelo Center for American Liberty — organização que defende as liberdades civis dos americanos.
Como tudo aconteceu
De acordo com informações do Christian Headlines, a polêmica começou quando AG participou de uma reunião do Clube da Igualdade a convite de uma amiga. Após a reunião, ela decidiu que não se interessava pela discussão LGBT e optou por não voltar.
Cerca de duas semanas depois, uma professora que ajuda a administrar o clube, a encorajou a voltar e a menina concordou. “Durante as reuniões os professores disseram que ela era bissexual. Essa ideia não se originou na mente de AG, na verdade, ela nem entendia o que esse termo [LGBT] significava”, diz o processo.
A mãe explica que a filha ficou deprimida e estressada, procurou um conselheiro da escola e um professor, e os dois disseram que “os sentimentos eram devido a ela não ser quem ela era”.
Depois disso, professores a encorajaram a mudar seu nome para um nome de menino a fim de expressar sua “nova identidade”. Ela passou a se vestir como menino e “sempre recebeu orientação para não contar à mãe, pois não poderia confiar nela”, o processo também diz.
Desfecho do caso
Foi só na sétima série que a mãe tomou conhecimento, através de uma reunião escolar, de que o nome da menina havia sido alterado na escola e que ela usava o banheiro unissex dos professores.
Surpresa e indignada, Jéssica rapidamente abriu o processo contra a escola, com receio de que a filha poderia até mesmo ser tirada dela. O relacionamento entre mãe e filha chegou a ser abalado por causa do ocorrido.
Atualmente, a menina está no Ensino Médio, não se identifica mais como transgênero e usa o nome que está na carteira de identidade.
“Quando uma criança está tentando descobrir quem ela é, deixe ela fazer isso em seu próprio tempo. Ela não precisa de outra pessoa para treiná-la e convencê-la. Minha filha sentiu que poderia respirar pela primeira vez, e vou garantir que ela continue respirando”, disse a mãe.
A advogada que cuida do caso, Harmeet Dhillon, disse à “Fox & Friends” que AG e outras crianças foram “alvos” dessas reuniões da Aliança Gay-Hétero e que foram manipuladas para usar pronomes e nomes diferentes e escondê-los de seus pais.
“A ação legal que estamos tomando em nome de Jessica não é apenas em nome de sua filha, mas, em última análise, para chamar a atenção para esse problema e garantir que outras famílias não sofram com esse tipo de direcionamento, abuso, conspiração e imposição. Esse é um tipo de sofrimento emocional que pode ser permanente na vida de um jovem e certamente em sua família”, resumiu a advogada.
Após a ação legal de Jéssica Konen, um funcionário do distrito escolar de Spreckels confirmou que está investigando o incidente e colocou dois professores em licença administrativa. Eles não responderam publicamente à ação legal de Konen. A advogada disse que um processo será aberto se o distrito escolar não responder.