O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), deu início a retomada da programação “Opera Acre”, com a realização de mutirões de cirurgias gerais e ginecológicas que acontecem simultaneamente neste sábado, 05, nas regionais do Alto Acre e Juruá, Tarauaca/Envira . Nesta primeira fase, ao menos 60 pessoas que aguardavam na fila de espera foram alcançadas.
No Hospital Regional de Brasileia foram 35 cirurgias realizadas e no Hospital Regional do Juruá, outras 25. Foto: Neto Lucena.
A abertura da programação se deu oficialmente no Hospital Regional de Brasileia, na presença da secretária da pasta, Paula Mariano e equipe, que aproveitou a oportunidade para fazer a entrega de dois aparelhos de ultrassom destinados a unidade.
“Reduzir o tempo de espera e acabar com a demanda reprimida de pessoas nas filas para realização de procedimentos cirúrgicos é nossa prioridade. Iniciamos essa mesma programação em 2019, mas tivemos que suspender mediante a pandemia e retomamos novamente agora com os mutirões. Agradecemos ao governador Gladson Cameli pelo apoio que tem nos dado, também aos parlamentares pelo envio de recursos e a nossa equipe de profissionais da saúde”, destacou Paula Mariano.
A secretaria aproveitou a abertura da programação para entregar aparelhos de ultrassom ao Hospital de Brasileia. Foto: Neto Lucena.
A programação segue até o mês de junho com a realização de mutirões que devem acontecer ao menos uma vez por semana em todas as regionais do Acre. Entre os principais procedimentos, estão cirurgias de hérnia, vesícula e cirurgias ginecológicas. No total estão sendo investidos 2,8 milhões.
Rogeane Albuquerque, é enfermeira do Hospital Regional do Alto Acre e sua genitora, Maria Gezilda, de 64 anos, aguardava na fila de esperaa pela cirurgia de vesícula há três anos. “Foi um alívio quando ficamos sabendo do mutirão. Ela passou pela avaliação pré-cirurgica, foi habilitada e hoje passou pela cirurgia. Esses dias mesmo ela teve uma crise e estava só piorando. Vi muitas histórias que hoje tiveram seu fim e que devem ficar marcadas em duas memórias”, contou Rogeane.
Rogeane é enfermeira no hospital de Brasileia e cuidou da própria mãe durante a cirurgia. Foto: Neto Lucena.