Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente da República e atualmente ocupando o posto de senador, solicitou à Augusto Aras solicite ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apreensão do celular do também senador Randolfe Rodrigues. O congressista ainda requereu que Randolfe seja impedido de usar as redes sociais.
Na ação, o filho do Chefe de Estado acusa Randolfe Rodrigues de cometer sete crimes relacionados a uma suposta perseguição voltada a Jair Bolsonaro. Cinco deles estariam tipificados no código penal e dois no código eleitoral.
São eles: usurpação de função pública, denunciação caluniosa, comunicação falsa de crime, fraude processual, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, divulgação de fatos inverídicos no período de campanha eleitoral e instauração de incidente investigativo infundado com finalidade eleitoral.
Ademais, Flávio Bolsonaro menciona vinte provocações de Randolfe, endereçadas ao Supremo Tribunal Federal, contra ministros do presidente ou contra o próprio mandatário. Flávio argumenta que o líder da oposição no Senado estaria alardeando “falsas alegações de ilícitos com o inequívoco propósito de enfraquecimento do Estado Democrático de Direito”. Tais processos movidos por Randolfe são no tocante a diferentes assuntos e vão desde a atuação de Bolsonaro na pandemia até a suposta interferência na Polícia Federal.