Após a constatação do alvará falso para a soltura de ‘Capim’, poder judiciário foi acionado
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A Penitenciária II de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, recebeu um alvará de soltura falso para a liberação do detento Marcelo Ferraz da Silva, conhecido como ‘Capim’. A informação foi confirmada pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) ao R7.
O homem é suspeito de ter participado do mega-assalto no aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, em julho de 2019. Na ocasião, 750 kg de ouro avaliado em R$ 123 milhões foi roubado.
A secretaria investiga se o documento teria sido enviado pela defesa de Capim. De acordo com a administração, após as autoridades perceberem que o alvará era falso, notificaram o poder judiciário e abriram um boletim de ocorrência.
A Polícia Civil informou que investiga a falsificação de documento, ocorrido no último dia 28 em Presidente Venceslau. “Segundo as testemunhas, a penitenciária 2 do município recebeu por e-mail um pedido de alvará de soltura”, informou em nota a Secretaria da Segurança Pública.
O pedido gerou suspeitas dos funcionários que, após realizarem as consultas pertinentes, constataram que não era possível confirmar a veracidade do documento enviado.
O caso foi registrado como falsificação de documento público na Delegacia Seccional de Presidente Venceslau.
A maior facção do Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua principalmente no estado de São Paulo, é conhecida mundialmente por integrar pessoas que cometem os mais bárbaros crimes. Mas, além disso, pode-se destacar pelos mais inusitados apelidos atribuídos aos suspeitos de fazer parte do grupo. O mergulhador espanhol Joaquim Gimenez, de 34 anos, é conhecido por membros da facção por ‘Aquaman’, um herói inventado pela DC Comics, que comanda o mundo subaquático dos sete mares. Gimenez, que era procurado pela Interpol, foi preso em janeiro fixando drogas no casco de um navio, e esse tipo de trabalho seria sua especialidade