FONTE: terrabrasilnoticias.com
Na manhã desta sexta-feira, 8, aUnião Cruzmaltina, escola de samba do Rio de Janeiro mantida por torcedores do Vasco da Gama, anunciou, por meio das redes sociais, que o ex-governador Sérgio Cabral não será mais oenredo para o Carnaval de 2024. O tema escolhido para substituir será a história da construção do estádio de São Januário.
“Informamos que em função dos últimos acontecimentos que vem atingindo profundamente o Club de Regatas Vasco da Gama e toda nossa torcida, substituiremos o emblemático enredo onde contaríamos a trajetória de vida do sempre governador Sérgio Cabral Filho pela história de construção do estádio de São Januário”, publicou a União Cruzmaltina.
No seu Instagram, Sérgio Cabral também se pronunciou. Ele agradeceu a intenção da homenagem, mas disse que nesse momento é a história do Vasco que precisa de exaltação.
“O Vasco enfrenta desafios dentro e fora de campo”, disse o ex-governador. “E o momento é de exaltação à história do clube, a mais bonita do futebol brasileiro”, prosseguiu ele. “Assim, agradeço muito ao presidente, Rodrigo Brandão, e a todos os componentes da escola. Mas, abro mão para que a história do Vasco seja aclamada na avenida.
O que aconteceu com São Januário
Desde o dia 23 de junho, quando aconteceu uma confusão entre torcedores e a polícia na derrota do clube por 1 a 0 para o Goiás, o estádio do Vasco da Gama, na zona norte do Rio de Janeiro, está interditado. Na ocasião, torcedores atiraram rojões, quebraram as estruturas e entraram em confusão com a polícia.
A decisão, que ainda se mantém, veio por meio da Justiça do Rio de Janeiro em caráter de liminar, acatando um pedido do Ministério Público fluminense. Segundo a decisão, as pessoas que frequentam o estádio tiveram o direito de segurança violado pela atuação criminosa de grupos individuais.
” Torcedores e demais participantes do evento tiveram o seu direito à segurança flagrantemente violado pela inicial atuação criminosa de um grupo de indivíduos e posterior ausência de estrutura física mínima e de preparação dos funcionários do clube réu em executar o plano de ação e de contingência que garantissem a pronta retirada dos torcedores daquele cenário de guerra.”