A cédula apresenta uma lista de 13 candidatos indicados por 37 partidos, conforme definido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Maduro ressaltou que ainda pode haver modificações, já que os partidos e candidatos têm prazo para formar novas alianças. Embora o prazo para alterações nas candidaturas tenha expirado no sábado, o CNE concedeu uma prorrogação de 72 horas.
Durante a apresentação da cédula, Maduro rebateu acusações de manipulação do processo. Durante o programa de TV “Con Maduro +”, transmitido pelo canal estatal Venezolana de Televisión (VTV), ele contestou o rótulo de “candidato único” devido à proeminência de sua imagem.
Maduro explicou que as 13 fotos na cédula representam os diversos movimentos políticos que o apoiam, incluindo esquerda, marxismo-leninismo, comunismo, cristianismo, movimentos sociais e ecologismo.
Ele também destacou que a oposição tem espaço na cédula, com 24 partidos políticos opositores inscrevendo 12 candidaturas. No total, são 37 partidos políticos, abrangendo desde os mais à direita até os da ultradireita.
Segundo Maduro, o problema é que a oposição não conseguiu se organizar e saiu fragmentada para a eleição. “Poderia fazer uma comparação, aqui aparece Maduro solidamente apoiado pela aliança social, política e cultural mais ampla que já se formou na Venezuela, poderosa, unitária, mas aparecem outros 12 candidatos”, disse. “Temos um candidato apoiado desde as bases por 13 movimentos, e eles têm 12 candidatos de 24 partidos que dividiram a oposição”. disse. “A responsabilidade é deles”, afirmou.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exibe cédula de votação durante programa na TV do país – Zurimar Campos/Presidência da Venezuela/AFP)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exibe cédula de votação durante programa na TV do país – Zurimar Campos/Presidência da Venezuela/AFP