fonte portalbr7.com.br
O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), recebeu alta nesta quarta-feira (5), após ser internado por conta de uma obstrução intestinal. Na saída do hospital, o Chefe de Estado concedeu uma entrevista coletiva, onde voltou a comentar acerca do caso Adélio.
“Querem politizar uma tentativa de homicídio. As imagens mostram a faca entrando e tem um brilho dela quando sai. Falar que isso é uma faca fake? O pessoal tem dúvida. Alguns dizem que seria armação da minha parte. A faca entrou, e, na hora, alguns falaram que não sangrou, mas uma facada nessa região não sangra porque vai tudo para dentro”, disse o mandatário.
“Estava previsto para eu retornar na terça-feira a Brasília, mas vim parar aqui. Agora, querer levar para o lado da politização, que estou vitimizando, está de brincadeira comigo. Nós temos muito a zelar. Eu fui um candidato paupérrimo, pobre, miserável. Se eu quisesse armar, iria armar em cima do hospital Albert Einstein? Do hospital de Juiz de Fora? Pelo amor de Deus”, acrescentou o presidente.
Ademais, ele criticou as investigações no tocante ao atentado.
“Três advogados imediatamente chegaram lá [em Juiz de Fora]. Um, inclusive, com avião particular. Uma pessoa tentou entrar na Câmara com o nome do Adélio como álibi. Da pousada, duas pessoas já morreram. Está muito parecido com [o caso do] Celso Daniel. O delegado que estava no caso saiu, está indo para o exterior. O processo foi reaberto, e espero que a PF aprofunde mais, porque conseguimos agora adentrar nos telefones dos advogado [de Adélio]. Não foi da cabeça dele. No meu entender, não está difícil de desvendar esse caso. Vai chegar em gente importante, com toda certeza. Não há dúvida da tentativa de homicídio”.