Cervejinha após eleição? Preço dispara e bebida fica mais cara em 2023

Nacional
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fonte: portalbr7.com.br

Com o encerramento do carnaval, os brasileiros puderam sentir no bolso o aumento dos preços comercializados na tradicional festa do país. A cerveja, que é um dos produtos indispensáveis na rotina do folião, assustou quem participou dos famosos ‘bloquinhos’ este ano.

Em alguns Estados do país, como São Paulo, Minas Gerais e Bahia, o preço da cerveja disparou. O aumento é justificada por alterações tributárias feitas pelos governos locais.

Na Bahia, a alíquota do ICMS para a bebida passou de25% para 27% desde janeiro.

Em Minas Gerais, modificações na cobrança estão relacionadas às portarias da administração estadual que fixa valores dos preços médios ponderados a consumidor final a serem usados na base de cálculo do ICMS. Há relatos de aumentos de até 13% em torno de determinadas marcas.

Já em São Paulo, há uma portaria do Estado que altera a base de cálculo de ICMS em torno das bebidas, fazendo que, apesar de alguns ajustes administrativos, a cerveja e o chope sejam uma dos líderes quando o assunto é carga tributária, com base no Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Dados mostram que taxação do chope é de 62%, enquanto da cerveja é de 42,7%.

Em janeiro, a inflação da cerveja avançou 1,50% no varejo — eixo de vendas em supermercados e atacarejos. Nos bares, o aumento no mês foi de 0,43%. No índice geral, a disparada do IPCA em janeiro foi de 0,53%.

Citadas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo da campanha eleitoral de 2022, a picanha e a cerveja agora estão sob atenta observação das pessoas.

Em 25 de agosto, durante entrevista ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, o então candidato petista chegou a dizer que queria ser eleito para fazer com que a população pudesse “voltar a comer um churrasquinho”.