Cristãos presos no Irã por frequentar igreja são libertados

Gospel
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fonte portalbr7.com.br

Nove cristãos no Irã, que cumprem penas de 5 anos, foram libertados condicionalmente, enquanto seus casos estão sendo analisados pela Justiça. Um crente foi libertado no dia 30 de dezembro e os outros oito foram soltos em 1º de Janeiro.

O pastor Matthias Haghnejad e os membros de sua igreja doméstica; Shahrouz Eslamdoust, Babak Hosseinzadeh, Behnam Akhlaghi, Mehdi Khatibi, Mohammad Vafadar, Kamal Naamanian, Hossein Kadivar e Khalil Dehghanpour foram condenados à prisão em 2019, por deixarem o islamismo e participarem de uma igreja.

A liberdade condicional dada aos cristãos acontece após a Suprema Corte do Irã decidir que pertencer a uma igreja doméstica não pode ser considerado crime. No dia 3 de novembro de 2021, a Corte iraniana declarou que os nove crentes não deveriam ter sido acusados, considerando que a participação em igrejas e a promoção do cristianismo não representam agir contra a segurança nacional.

Logo depois, também em novembro, a Suprema Corte ordenou aos tribunais iranianos que revisassem os casos sob a mesma acusação de “agirem contra a segurança nacional através da promoção do sionismo cristão”.

Apelo por um local de culto

Antes do veredicto da Suprema Corte, dois dos cristãos presos pediram ao governo um local seguro para cultuarem, quando saírem da prisão.

Babak Hosseinzadeh e Behnam Akhlaghi já haviam cumprido dois anos e meio de suas sentenças. Durante uma licença da prisão, onde eles puderam voltar para casa por algumas semanas, os dois cristãos gravaram um vídeo ao governo do Irã, perguntando onde eles poderiam cultuar com segurança e lembrando de seus direitos à liberdade religiosa.

Os cristãos também escreveram uma carta conjunta com Saheb Fadaie, um pastor que cumpre uma sentença de seis anos de prisão, reivindicando seus direitos à liberdade de culto.

O apelo dos crentes iranianos mobilizou diversas organizações cristãs, como Portas Abertas, Article 18, CSW e Release International, que se uniram e lançaram a campanha #Place2Worship, reivindicando os direitos religiosos dos cristãos no Irã.

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