fonte: revista oeste nwes
Os advogados de defesa do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 18, a transferência do político para o Hospital Samaritano Barra, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O ex-parlamentar está no presídio de Bangu 8 desde 23 de outubro.
“Requer-se a imediata transferência dele, para a unidade hospitalar”, argumentou a defesa no documento obtido por Oeste. “O local oferece condições para ele fazer os exames necessários e um tratamento médico completo e adequado, uma vez que este já vinha sendo acompanhado por essa unidade hospitalar, sob pena de agravamento irreversível do seu estado de saúde, que poderá resultar em risco de morte.”
Segundo os advogados, Jefferson possui um longo histórico de problemas de saúde e seu estado piorou desde que foi preso. O político precisa ser internado com “urgência”, de acordo com a defesa.
O documento ainda alega que o político arrisca ter trombose e uma inflamação no estômago e no fígado. Além disso, conforme os advogados, o presídio onde ex-legislador está não possui estrutura para atendê-lo.
Na quinta-feira 17, um médico esteve em Bangu 8 para analisar o caso do político. O especialista sugeriu a internação de Jefferson e receitou uma lista de remédios. O laudo foi anexado ao pedido enviado ao Supremo.
Desde janeiro deste ano, o ex-deputado estava em prisão domiciliar por um pedido da Polícia Federal (PF) e usava tornozeleira eletrônica, justamente por sua condição de saúde.
Contudo, em 22 de outubro o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão do ex-parlamentar depois de uma série de supostos descumprimentos das medidas estabelecidas para a prisão domiciliar.
Na ocasião, Jefferson atirou e jogou uma granada contra os agentes da polícia que tentavam cumprir a determinação de Moraes. Por isso, em 27 de outubro, o ministro decretou a prisão preventiva do político. Na decisão, o magistrado citou o “arsenal” de armas e munições que foi encontrado pela PF na residência do ex-deputado.
