Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, primeira-dama do Brasil, participou no sábado (17 de fevereiro de 2024) de uma cerimônia de entrega de doações do governo brasileiro à Agência da ONU para Refugiados (Acnur), na Etiópia. Ela faz parte da comitiva que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua visita pelo país.
As doações foram realizadas através da Agência Brasileira da Cooperação (ABC), por iniciativa de Janja, e serão destinadas aos campos de refugiados na região de Gambela, que abriga mais de 385 mil pessoas.
Entre os itens doados estão:
65 purificadores de água portáteis, cada um com capacidade para purificar 5.600 litros de água por dia; 10 toneladas de alimentos nutritivos desidratados; 4 toneladas de arroz; 4 toneladas de leite em pó, produzidos e doados pelo Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST). O combate à fome é uma das principais agendas do governo Lula, que busca estabelecer uma aliança global para enfrentar esse desafio junto com a pobreza. Essa iniciativa teve início quando o Brasil assumiu a presidência do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.
A visita de Lula a Adis Abeba, capital da Etiópia, durante a 37ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, é uma etapa importante na construção dessa aliança. Em seu discurso na cerimônia de abertura, Lula destacou que é “inadmissível que um mundo capaz de gerar riquezas da ordem de US$ 100 trilhões de dólares por ano conviva com a fome de mais de 735 milhões de pessoas”.
De acordo com o governo, as doações feitas no sábado refletem o apoio de Janja a ações e iniciativas relacionadas à segurança alimentar e nutricional.
Na sexta-feira (16 de fevereiro), Janja visitou o Centro de Alimentação Yetesda Birhan, na Etiópia, acompanhada pela primeira-dama do país, Zinash Tayachew, e pela prefeita de Adis Abeba, Adanech Abebe. O centro, que existe há quatro anos, alimenta cerca de 37.000 pessoas diariamente.
