Esquerda passa vergonha em Brasília com ato convocado pelo 8/1: “não deu ninguém”

Nacional
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O ato convocado pela esquerda em Brasília para este domingo não recebeu grande adesão. Uma tenda serviu para abrigar quase todos os participantes. O ato foi marcado um ano depois dos ataques antidemocráticos do dia 8 de Janeiro de 2023.

O que aconteceu

Michelle Araújo, 46 anos, reconheceu que havia menos gente do que gostaria. A manifestante avalia que a maioria das pessoas não entende o tamanho do risco de golpe que o Brasil correu e por isso não se engaja.

Ela gostaria das ruas tomadas por uma multidão endossando seu apoio à democracia. Michelle disse que um ato de alcance nacional desta magnitude deixaria claro que a sociedade não concorda com intervenção militar.

Houve tentativa de protestos desta dimensão, mas a adesão não foi a esperada. Movimentos sociais convocaram manifestações em várias cidades, incluindo Rio, São Paulo e Brasília.

Na capital federal, o evento foi no eixo central. O local é fechada para carros aos domingos e a maioria das pessoas que caminhava ou andava de bicicleta passou reto.

Os participantes do ato ouviam discursos em uma tenda montada na lateral da via. Também havia gente na sombra das árvores ao redor.

Ato é necessário, diz organização

Os discursos e a estética eram de esquerda. Bandeiras de partidos, de movimentos sociais e em defesa da Palestina. Várias pessoas usavam camisetas com o rosto de Lula, MST e a foice e o martelo. Um idoso usava um boné escrito Cuba.

Organizadora do ato, Rosilene Corrêa afirmou que o evento é necessário para o 8 de Janeiro não cair no esquecimento. Ela, que é presidente em exercício do PT no Distrito Federal, declarou que algumas pessoas minimizam a gravidade das invasões e tratam o caso como vandalismo.

Rosilene disse que as correntes que defendem golpe continuam fortes. Ela afirmou que isto é consequência do bolsonarismo, a quem atribui a continuidade dessa agenda principalmente no Congresso Nacional.

Arlindo Oliveira, 65 anos, ressaltou que as punições não estão à altura dos crimes cometidos. Ele entendem que somente quem participou das invasões está sendo responsabilizado.

O manifestante reclamou que financiadores e organizadores não são alvo de ações judiciais. Arlindo considera crucial punir todos os envolvidos para desencorajar futuras aventuras golpistas.

“Quem foi preso até o momento é somente aquele pessoal que serviu de massa de manobra”. – Arlindo Oliveira.