Gilmar Mendes parte para o ataque: ‘O que fizemos de errado para contratar um juiz como Moro?’

Política
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fonte: portalbr7.com.br

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo na última terça-feira (28), na qual fez críticas ao ex-juiz da Lava Jato e atual senador, Sergio Moro (União Brasil-PR). Em uma de suas falas, Gilmar afirmou que Moro é um “juiz mal escolhido, mal formado e que não sabia o que era processo”. Ele ainda questionou como foi possível contratar um juiz como Moro e referiu-se a uma fala do ex-juiz quando este errou a pronúncia da palavra “cônjuge”.

Durante a entrevista, o ministro do STF também criticou o juiz da antiga Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas, comparando-o a si mesmo quando era aluno estudioso que carregava livros, enquanto Bretas “mostrava músculos” na academia. Gilmar destacou que algo está errado nessa situação e que é preciso investigar as causas para evitar que isso se repita no futuro.

Gilmar Mendes já havia feito críticas a Sergio Moro em outras ocasiões, especialmente em relação ao julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na entrevista com Reinaldo Azevedo, o ministro do STF reforçou sua posição, afirmando que o ex-juiz “não é herói nacional, é uma figura problemática”. Gilmar também destacou a importância de se avaliar as decisões judiciais e a conduta de juízes de forma crítica e responsável.

As críticas de Gilmar Mendes a Sergio Moro e Marcelo Bretas fazem parte de um debate mais amplo sobre o papel do judiciário no Brasil e a conduta dos juízes em casos de grande repercussão. Nos últimos anos, a Lava Jato e outros casos envolvendo políticos e empresários têm sido alvo de questionamentos em relação à imparcialidade dos juízes e à legalidade das decisões tomadas. Essa discussão deve continuar nos próximos meses e anos, à medida que novos casos forem surgindo e as investigações avançarem.

No entanto, é importante destacar que a independência do judiciário e a atuação responsável dos juízes são fundamentais para a democracia e o Estado de Direito. Críticas legítimas e construtivas devem ser feitas para aprimorar a justiça no país, mas é preciso também valorizar os avanços conquistados até aqui e garantir que a justiça seja feita de forma justa e equitativa para todos os brasileiros.