“Não consigo mais viver sem a presença de Deus”, testemunha Pedro Guilherme, do Flamengo

Gospel
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fonte; guiame.com.br

O nome Pedro Guilherme tem ganhado destaque no futebol brasileiro nos últimos tempos. Mas, o camisa 21 do Flamengo faz questão de devolver toda honra e glória a Deus.

Desde sua conversão, o jogador cristão tem testemunhado publicamente a sua fé em Cristo.

“Não consigo mais viver sem a presença de Deus, sem buscá-lo em primeiro lugar, porque isso é o mais importante”, disse Pedro, em postagem recente no Instagram.

Entre recaídas e vitórias, o jogador testemunhou que viveu uma transformação poderosa em Jesus.

“Eu vivia uma vida onde achava que era cristão, mas minhas atitudes não eram compatíveis com a Palavra de Deus. Não importa quantas vezes nós vamos no culto e quanto nós sabemos da Bíblia, o que importa é o quanto de Jesus tem em nós e o quanto da Bíblia colocamos em prática”, continuou ele.

“Hoje, eu não preciso falar que sou cristão, as pessoas me veem como cristão, é visível”. 

O começo da caminhada


Aos 8 anos, Pedro entrou na base do Flamengo para jogar futsal. (Foto: Instagram/Pedro Guilherme).

Pedro Guilherme se achegou a Jesus através da dor. Amante de futebol desde criança, aos 8 anos ele entrou na base do Flamengo para jogar futsal.

Mas o sonho de seguir uma carreira brilhante no esporte foi frustrado aos 14 anos, ao ser dispensado pelo clube.

Após um ano recebendo “não” nos testes que fazia, Pedro foi aceito nos juniores do Duque Caxiense, da terceira divisão.

“Eu estava muito feliz em poder voltar a jogar futebol”, contou o jogador, ao dar seu testemunho no Culto dos Atletas na Igreja Batista Atitude, no ano passado.

“Muitas pessoas poderiam olhar para mim e dizer: ‘Está na terceira divisão, já era para ele’. Mas, o que para muitos pode ser o fim, para Deus é só o começo da caminhada”.

Completando 18 anos, Pedro Guilherme passou num teste do Fluminense e iniciou sua carreira profissional no futebol.

“Deus é tão bom, que mesmo sem eu ter conhecimento Dele, Ele já tinha escrito toda minha vida para chegar nesse momento. Mesmo eu não conhecendo a Palavra, Ele me abençoava e hoje eu devolvo toda honra e toda glória para Ele”, declarou.

Pressão e críticas

Vestindo a camisa 9 do Fluminense, o atleta enfrentou pressão e críticas por seu 

desempenho em campo.

“Na época, eu era muito criticado e eu ligava muito para isso. Acabava um jogo e eu ia nas redes sociais para ficar olhando os comentários”, revelou.

“Hoje, eu percebo que nós não temos que dar ouvidos à crítica e nem ao elogio, porque tanto um como o outro tem o poder de te paralisar. Eu entendo que quando entregamos a vida para Jesus, temos que saber o que Ele pensa ao nosso respeito e não o que as pessoas pensam a nosso respeito”.

Logo depois, o jogador fluminense se destacou como artilheiro no Brasileirão. Seu desempenho impressionante chamou a atenção de times europeus, recebendo muitas propostas.

Na mesma época, Pedro também foi convocado pela primeira vez para jogar na Seleção Brasileira e estava prestes a assinar com o Real Madrid. 

Encontrando Jesus na dor


Pedro sofreu uma lesão no joelho e passou por sete meses de reabilitação. (Foto: Instagram/Pedro Guilherme).

Porém, um dia antes de se apresentar na Seleção, ele sofreu uma lesão no joelho durante uma partida. 

Os exames trouxeram a notícia mais temida: o jogador havia rompido parcialmente o ligamento do cruzado, uma lesão que levaria de 6 a 8 meses para recuperar, após passar por uma cirurgia.

Vendo seus maiores sonhos serem destruídos como um castelo de areia na praia, Pedro Guilherme entrou em desespero e buscou ajuda do Senhor.

“Meu mundo desabou, eu não sabia como eu iria passar por aquilo. Nesse período, eu comecei a buscar a Deus. Todo dia eu acordava orando e ouvindo louvores”, disse.

Hoje, o jogador entende que toda a dificuldade que enfrentou tinha um propósito divino.

“Era um sonho jogar num grande clube da Europa, mas Deus não nos dá uma coisa sabendo que Ele vai nos perder depois. Primeiro, Deus quer que o nosso coração esteja voltado para Ele”, comentou.

“Se eu tivesse ido para o Real, com certeza, não estaria vivendo o que estou vivendo hoje em Cristo. Isso vale muito mais do que qualquer coisa”.

Após a cirurgia, Pedro experimentou um recomeço. “Deus me deu toda força do mundo para passar por aquilo. Eu vi que, de fato, o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa fraqueza. Eu provei do que Deus pode fazer na nossa vida, quanto achamos que está tudo acabado”, testemunhou.

“Tive que sofrer uma lesão para ver que a alegria vem Dele”

Depois de sete meses de reabilitação, o atleta se recuperou completamente e pode retornar ao campo. Entretanto, mesmo recebendo um milagre, ele acabou se afastou dos caminhos de Deus.

Um mês depois de voltar a jogar, Pedro sofreu uma pancada no joelho. Segundo o médico, se o choque tivesse sido um pouco mais forte, ele teria fraturado todo o seu joelho.


Pedro Guilherme tem testemunhado publicamente a sua fé em Cristo. (Foto: Igreja Batista Atitude).

“Eu vi que tinha sido um livramento de Deus e voltei a buscar a Ele. Vi que o melhor caminho que podemos seguir é o caminho de Jesus”, confessou.

No final de semana seguinte, o jogador aceitou a Cristo e foi batizado. “Deus permite que algumas coisas aconteçam para que nós voltemos a Ele”, refletiu Guilherme.

“Eu tive que sofrer uma lesão para ver que o mundo pode nos oferecer muitas coisas, mas o que Deus dá é eterno. A verdadeira alegria vem Dele.”

Deus realiza um sonho de infância

Com a carreira decolando, Pedro passou poucos meses em um time da Itália, voltou para o Brasil e realizou um sonho de criança: se tornou jogador do Flamengo.

“Eu provei que Deus realmente realiza sonhos. Temos que voltar a acreditar nele, porque Ele é um Deus que realiza sonhos”, celebrou.

O jogador flamenguista cresceu em seu relacionamento com Cristo e hoje congrega na Igreja Batista Atitude.

“Sou uma nova criatura. O Senhor me recebeu de braços abertos, me libertou, me curou, me restaurou. Hoje eu tenho vivido coisas inexplicáveis com Deus”, declarou Pedro Guilherme.

E acrescentou: “Oro todos os dias: ‘Deus, o Senhor me faz balançar a rede, mas também é o Deus que me deixa no banco’. Eu aprendi que nós devemos amar a Deus não pelo o que Ele faz, mas pelo o que Ele é”.