Partidos com ministérios no governo Lula representam 51% da Câmara

Nacional
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fonte: revista oeste news

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ministros de nove diferentes partidos, e, juntas, essas legendas detêm 262 das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados. O número supera a maioria e permitiria a aprovação de projetos cujo quórum é de maioria simples (50% dos votos mais um).

No entanto, para Propostas de Emenda à Constituição, o quórum é de três quintos — ou 308 votos — e o governo poderá ter dificuldades. Além disso, há deputados dissidentes, ou seja, mesmo que o partido tenha cargo no ministério de Lula, parlamentares já têm se manifestado como oposição ao governo.

É o caso de políticos do União Brasil. Parlamentares do MDB e PSD também poderão se declarar independentes e votar com o governo apenas incidentalmente. Entre os partidos que não têm ministérios, PP e Republicanos poderão, eventualmente, votar com o governo em temas específicos.

Dos 37 ministérios, o PT ficou com 11; União Brasil, PSD, PSB e MDB ficaram com três cada um; Rede, Psol, PDT e PCdoB ficaram com uma pasta cada um. Dez ministérios ficaram com titulares não filiados a partidos.

O número de deputados da base aliada, agora, é maior do que quando Lula assumiu o governo pela primeira vez, em 2003, com 219 deputados, e menor do que 2007, no segundo mandato, com 311 parlamentares. Esses números são de um estudo do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB), núcleo de pesquisas ligado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), citado pela CNN.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem ministros de nove diferentes partidos, e, juntas, essas legendas detêm 262 das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados. O número supera a maioria e permitiria a aprovação de projetos cujo quórum é de maioria simples (50% dos votos mais um).

No entanto, para Propostas de Emenda à Constituição, o quórum é de três quintos — ou 308 votos — e o governo poderá ter dificuldades. Além disso, há deputados dissidentes, ou seja, mesmo que o partido tenha cargo no ministério de Lula, parlamentares já têm se manifestado como oposição ao governo.

É o caso de políticos do União Brasil. Parlamentares do MDB e PSD também poderão se declarar independentes e votar com o governo apenas incidentalmente. Entre os partidos que não têm ministérios, PP e Republicanos poderão, eventualmente, votar com o governo em temas específicos.

Dos 37 ministérios, o PT ficou com 11; União Brasil, PSD, PSB e MDB ficaram com três cada um; Rede, Psol, PDT e PCdoB ficaram com uma pasta cada um. Dez ministérios ficaram com titulares não filiados a partidos.

O número de deputados da base aliada, agora, é maior do que quando Lula assumiu o governo pela primeira vez, em 2003, com 219 deputados, e menor do que 2007, no segundo mandato, com 311 parlamentares. Esses números são de um estudo do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB), núcleo de pesquisas ligado ao Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), citado pela CNN.