O Partido dos Trabalhadores já possui um plano para evitar um eventual futuro novo embate entre o partido e o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
De acordo com informações do site Conexão Política, advogados do partido pretendem entrar na Justiça acusando o Chefe de Estado de abuso de poder político e econômico. No limite das punições que podem ser aplicadas ao atual mandatário brasileiro, está a inegibilidade.
Uma das ações terá como foco declarações do mandatário que questionaram o sistema eleitoral durante a campanha. Os petistas estudam incluir falas de aliados de Bolsonaro após o resultado eleitoral, como os deputados eleitos Carla Zambelli (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), que apoiaram as manifestações anti-Lula.
Uma outra ação será focada em questões econômicas, como a medida que liberou durante o processo eleitoral a possibilidade de empréstimo consignado para quem recebe Auxílio Brasil. O PT também queria inserir no processo a tramitação da PEC que elevou o benefício de R$ 400 para R$ 600, mas desistiu da ideia, uma vez que integrantes do próprio PT votaram pela aprovação da medida.
No Supremo Tribunal Federal (STF) já existe a discussão de que, após Bolsonaro perder o foro privilegiado, as ações contra ele podem ser mantidas na Corte sob controle e não baixarem à primeira instância para serem distribuídas a vários juízes diferentes, conforme uma apuração da CNN Brasil que foi confirmada pelo Conexão Política.