O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou a inclusão de nove militares no grupo de técnicos das Forças Armadas que averigua o código-fonte das urnas eletrônicas. O prazo para as tarefas, que terminaria na última sexta-feira (12), foi prorrogado e se encerra nesta sexta-feira (19).
O texto, assinado na terça-feira (16) com a autorização foi um dos últimos atos do ministro Edson Fachin como comandante da Corte Eleitoral. Na última terça-feira, o ministro Alexandre de Moraes tomou posse como o novo presidente da Corte.
Em sua autorização, Fachin expressou o reconhecimento do TSE à contribuição das Forças Armadas na esfera da Comissão da Transparência Eleitoral (CTE), “sobretudo pelo valioso suporte operacional e logístico prestado por elas em todas as últimas eleições”.
A nomeação dos nove militares havia sido um pedido do ministério da Defesa, comandado pelo general Paulo Sergio Nogueira, na semana passada. Segundo general, os indicados são técnicos com conhecimento nas linguagens de programação C++ e Java, necessários para a inspeção aos códigos-fonte.
Ao pedir a inclusão dos militares, Paulo Sergio Nogueira renovou “a permanente interlocução” do Ministério da Defesa com o TSE, “tendo como maior propósito contribuir para fortalecer o processo eleitoral brasileiro”.
